sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

77 presente a quem visite esse site.

De volta as ruas como era para ser, para ser sempre bom como todos sabemos, pregando coisas que não concordamos, vivendo como que preparado para o fim do mundo, de volta as ruas as duas da manhã e você poderia, deveria e sente isso, suas pupilas dilatam, você pode e é bom então, você faz, isso sempre de madrugada, você se sente bem do jeito que é..será? De volta as ruas você se sente unico, entende? Você precisa disso, de volta a casa, de volta ao quarto onde você mal dorme, suas pupilas dilatam, já são seis da manhã, mas você pode, então você faz, amanhã será outro dia, outra casa, a luz dos seus sonhos são lançados ao mar, aos poucos vai indo e vindo com a maré, tudo parece-lhe que já foi destruido, e você não acredita no fim, então segue com sua vida, andando em cacos de vidro, até você se realizar que não acredita mais nisso e acorda na manhã sozinho, sai e entra numa roda de estranhos conhecidos, prossegue criando novas cicatrizes, sem casa própria, sem lugar para chamar de seu, mesmo assim você sempre está só, você pede ajuda, mas ninguém ouve, você grita, mas está só... As horas não passam, você prossegue esquecendo quem você realmente é... Uma pena, sua luz era brilhante e agora uma vela ilumina mais que você, mesmo que você não acredite ainda há volta, esqueça a noite e volte, porém já são onze da noite, hora de sair, você começa a alucinar com as pessoas que queria conhecer hoje, suas pupilas novamente dilatam, e você olha ao redor, já amanheceu e você está só, que mente desperdiçada e em vão, uma a uma você apaga todas as luzes, até ficar na escuridão total. Suas pupilas hoje não mais dilatam.

Isso era um trecho que tinha escrito para um livro chamado "O diário de Andrew" sobre um jovem e problemas com drogas, esqueci pelo menos por enquanto de escrevê-lo por diversos motivos inclusos a dificuldade que teria a principio, pois seria um diário literalmente escrito pelo Andrew comentando seu dia a dia, esse trecho tinha preparado para a morte do seu amigo, onde ele leria esse trecho... bem é isso, só para escrever algo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

7 vezes 6 dá?... sei lá a professora é você faz a conta... tá bom João o resultado é...

Os pioneiros da cidade chegaram em um dia nublado, com coragem construiram sua casas e constituíram familias e revelaram seus segredos uns para os outros, pois todos eram os pioneiros da cidade, e logo vieram as mortes de alguns deles e um a um foram todos indo, as crianças geradas por cada um deles foram crescendo até se tornarem adultos e em defesa própria sairam da pequena cidade, um a um deles foi atrás de seus sonhos grandiosos que a cidade grande esbanja no único rádio da cidade e foi assim até o ultimo deles sair, logo após o funeral do ultimo pioneiro vivo, seu filho voltou, deu seus lamentos, deu as costas e voltou para a cidade dele, momentos antes de um grupo grande comprar toda a área e descobrir petróleo nela. Os pioneiros já não lá mais estavam e as crianças sairam todas para a cidade grande, venderam suas casas de seus pais, que suaram para contruir barato, e agora toda a área é de uma empresa que aumentou mais de mil por cento o valor inicial por cada uma dessas casas, as crianças sem entender por que não sabiam disso, pensaram em tentar algo legal, mas o leite já fora derramado, o estrago feito e o segredo dos pioneiros perdido para sempre.

75 covas rasas para famosos desconhecidos

Antes a inconsequencia da juventude do meu lado do que o conformismo da vida adulta, antes os riscos de minhas atitudes do que as doenças que terei depois por ela ter feito, antes os vicios da minha juventude do que seus respectivos problemas subsequentes, antes minhas festas com o som nunca alto o suficiente do que uma festa onde o som sempre estará alto e eu nunca o escutarei por mais alto que esteja, antes meus amigos de hoje do que os que terei no futuro afinal nunca terei novamente as amizades no mesmo grau das que tenho hoje. Só que as maças também aprodecem, se ressecam e retornam a terra como adubo, mesmo que tente o mesmo ocorrerá comigo, cedo ou tarde deixarei essa minha vida inconsequente e passarei para uma vida temperada, até o fim onde voltarei para terra. No fim a musica estava certa, somos todos poeira no vento, chegará o momento em que pararemos de sermos carregados por ele e simplesmente voltaremos a terra, como uma gota no oceano, no fim tudo que faço, fiz ou irei fazer se transformará em pó algum dia...Isso tira meu desejo por escrever qualquer coisa. Porém até aqui o olhar das pessoas que leêm meus textos, me dão uma alegria momentanea que faz eu querer continuar a vê-las, sejam as criticas boas ou ruins, aquele olhar de quem está dando de si para ler seu texto escrito em minutos não há nada que pague, se um dia isso der dinheiro terei muito mais prazer em falar com leitores do que dar entrevista ou receber premios, talvez isso seja um meio termo entre a inconsequencia que há em mim em dar valor a algo de instates que só por mim será lembrado e depois apagado para sempre, pela garra do tempo e a temperancia adulta que tenta dar uma razão para tudo, mas nunca acha, nem para si mesmo. Enfim um dia tudo será poeira, tudo será esquecido, tudo será vazio. Porém até lá viverei como meio jovem meio adulto, por que tentando ou não nunca serei maduro o suficiente para ser um adulto completo como meus pais e avós, por mais que tente serei sempre o eterno sonhador.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

74 cambio...Desligo

"Será que teremos de esperar as coisas se acertarem sentados em frente de uma televisão, será que devemos pegar em armas para destruir um sistema corrupto, será que devemos agir com prudencia e ir atacando aos poucos a base desse mesmo governo... cada um age da forma que lhe convém, a minha será escrever e botar toda verdade que descobrir para fora, mas isso é pouco... Se bem que se for uma longa caminhada até termos tudo como desejamos hoje, sempre iremos querer caminhar mais ainda...talvez eu somente fique aqui parado e aproveite a vista.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

habilidade 7, sorte 3, inteligencia 3, defesa 7, forçar 7, carisma 3, nome: Drokgar, guerreiro, arma machado, meu personagem em AD&D

Natal
Então é natal
E não importa sua crença
Pois no natal
Não há mais motivos para desavenças
É uma época de paz
Onde o amor à família e amigos traz
Frutos de um dia onde todos são irmãos
Onde velas são acesas nas janelas, onde todos são unidos.
E natal onde ceiam não somente os cristãos
Mas todos de bom coração
Logo no natal já não importa mais
Se você é judeu, ateu, mulçumano, budista ou cristão.
O que importa realmente é que a porta esteja aberta a todos de coração puro
Um dia para todos os outros
Esse dia é o natal.
Eu prometi não escrever mais poemas aqui, e devo manter isso, porém poucos se salvarão e serão escritos aqui, esse é só um para desejar um feliz natal para quem quer que leia esse blog.

72 combos, aumetei de level.

Quando eu era jovem, achava que era um Deus, jogava com a vida como se a morte fosse uma farsa, pretendia viver sem limites, me cortava em brincadeiras só por que era divertido, já corri de inumeros cachorros por que estava em locais privados como construções, brigava na rua com pessoas que normalmente não precisaria, fazia tours pelo cemitério, entrava em tumbas e ia em locais que poucos conhecem, já poderia ter morrido mais vezes do que muitos não acreditariam, queimava sonhos no chão à meus pés, enquanto me fartava de vodka, minha linga era ferenha, e bebia a noite toda longe do olhar dos meus pais, e um a um ia de bares, lares, amigos, garrafas e copos, acordava e dizia que meu café era uma cerveja com balas, mas não era culpa dos meus pais não estarem lá, ele não me viam como era por que eu era um ator e interpretava a sobriedade de um jovem, eles não viram nada acontecer. Quando eu era jovem, não abria um livro e discutia normalmente ganhando com meus professores sempre autoritários e comunistas, era expulso de sala todo dia, mas passava no final, mais uma parte de minha farsa, quando era jovem tinha amigos, a maioria como eu, tocavamos a vida como um ritual de morte, recebia sermões de bebados na esquina, fumavamos, para logo tomarmos coqueteis de halls, quando era jovem tive experiencias inumeras que somente Deus sabe, longe dos olhares caiamos no chão, dormiamos sem saber direito onde estavamos, iamos a shows de rock não somente pela banda, mas pelas bebidas e festinhas, quando eu era jovem fiz inumeros erros, que me levaram em parte onde estou hoje, quando era jovem cometi erros, fiz coisas que somente eu sei, andei pela rua como um pária, era visto como drogado e pessoas sentiam medo de mim, era tido como nada e que nunca seria ninguém, culpavam meus pais que nada sabiam ou muito pouco que revelava, sempre fiz as pessoas acreditarem em meias verdades ou me dizerem o que queriam esconder, fazia jogos psicologicos, tudo para ter um grupo, para ter algo, conforme cresci tudo perdeu a graça, as cervejas nunca eram boas, a vodka era fraca, o whisky sempre soava mais e mais comum, batidas sempre precisam de doses a mais, uma a uma tudo o que senti na juventuda foi perdendo a graça, os amigos muitos nem sei se estão vivos, outros nunca mais falei,
e hoje esses fatos em minha memoria foram a base do que sou, ninguém sabe nem um decimo do que fiz, hoje se lerem isso saberam pouco mais do que o dobro, porém posso estar sendo um escritor e escrevendo sobre um amigo mais do que a mim mesmo, o fato é 1- o que vivi em minha juventude me fez ser o que sou hoje, errado ou não, sou o que sou graças a isso, logico que minha inteligencia ajudou muito, mas se não fizesse cada coisa que fiz não seria o que sou. 2- Escritores são mentirosos.
segredo 2 revelado.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

71 fatalitys seguidos no Goro

Hoje vi um outro filme, "A lista você está livre hoje" com Hugh Jackman, Ewan McGregor, dirigido pelo Marcel Langenegger, é um filme bem legal, um suspense bom, com uma boa idéia, diria que é até original, é aquele tipo de filme em que um dos personagens tenta se dar bem em cima do outro, que parece ser meio fácil, mas juro que tirando isso o filme é bem original, pelo contexto da tal "Lista". Bem quem ver entenderá, se concordará já não sei...Humm seja como for achei um bom filme. Foi divertido ver, bem interpretado pelo fantástico McGregor e pelo Hugh Jackman, foi bem rodado também. Enfim um filme bom, nada de especial ou que o fará um clássico do suspense, mas também com tantas porcarias sendo lançadas esse é pelo menos bom o suficiente para se ver sem encher o saco ou sacar o filme inteiro nos dez primeiros minutos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

sete zeros consecutivos em química...acho que repeti

Nasce um novo sentido, para palavras e lembranças minhas, sem explicação, ouço em minha mente todas essas vozes, todos esses sons, todas essas lamentações e isso me emociona a ponto de minhas lagrimas de sol terem secado, suponha que isso nunca tenha acontecido, suponha que nunca tenha te conhecido, suponha que tudo o que passamos se foi com o vento, somente para quebrar o ritmo de meus pensamentos lamuriosos. Protejo minha alma, quebrando nas entrelinhas do não dito, quebro o que nunca mais será consertado. E isso acaba com minhas lembranças e um dia acabará com a chama que mantém minha alma sã. Mas espero nesse dia, já ter apagado quaquer duvida ou remorso do meu passado, até lá continuarei me perdendo tentando quebrar meu próprio muro das lamentações. Com suposições que nunca aconteceram, mantenho em minha mente como a via, você inteira, sem mudanças que eu não entenderia, sem atitudes impensadas, sem dores, mudanças drásticas, então eu sigo no jogo, tento ficar acordado, sem mudar meu mundo de faz de conta, isso até você desaparecer numa luz azul e eu consequentemente me perdoar, continuar, lembrar e finalmente a seguir em sua luz.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

69 o dia em que o mundo parou e chorou

"Como dizia a musica, simplesmente imagine, cada voz, cada refrão, cada sonho, só imagine, pois esse é o primeiro passo para tornar seus sonhos em realidade...imagine"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

é meio oito, meio esse

Hoje vi para variar de temas complexos, um filme, de Ridley Scott, com atuações excelentes de Leonardo DiCaprio e Russel Crowe, "Rede de Mentiras" é um filme sobre a CIA e a guerra do Iraque, de como a CIA a quer, a incessável busca pelo terrorismo fantasma, enfim sobre espiões e politica, porém não se foca na politica e sim na ação, a politica está simplesmente lá, implícita na pele do Russel Crowe, mas o filme se carrega por DiCaprio, um agente da CIA infiltrado em diversos países do oriente médio, é um filme bom? Sim é. Vale a pena ver? Sim vale. Vai me mostrar o motivo de uma guerra ou que os E.U.A estão errados? Não. Vai me divertir? Vai. Vai me mostrar algo que eu não sei ou me engrandecer em qualquer aspecto? Não. É um filme bom ou merecedor de Oscar ou melhor do ano? Não. Bem não sei se vocês fizeram essas perguntas mas pelas respostas dá para saber o que esperar desse filme. Eu gostei, nada especial só gostei. Principlamente da atuação do DiCaprio.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

meio que aprontando o sete

Estou liberando segredos literários demais aqui. Isso é errado, daqui a pouco se isso andar, vai ter uns trinta escritores querendo a minha cabeça numa bandeja de prata. aiaiaiai. Imaginando a cena...

falta só um seis para completar a tríade

A Doutrina de Thelema difundida pelo inglês Aleister Crowley nascido 1875 morto 1947.
De acordo com a filosofia thelêmica, o ser humano está afastado de sua condição divina não pela encarnação, conforme pregava, por exemplo, o gnosticismo, e sim pela simples não-conscientização desta natureza. Essa falta de consciência seria mantida por uma série de fatores, dentre os quais podem-se citar o conceito de pecado (enquanto restrição artificial dos impulsos naturais), o egocentrismmo e a entrega à vontade alheia ou aos vícios -- que no conceito thelêmico referem-se a qualquer atitude que controle a vontade ao invés de ser controlada por ela. Assim, cabia ao ser humano buscar uma profunda auto-consciência, chegando assim ao conhecimento do que foi chamado de Verdadeira Vontade (Thelema, do grego vontade), o objetivo primal da encarnação de um espírito individual.
Segundo Crowley um dos caminhos desta busca pelo auto-conhecimento passava pela experimentação dos próprios limites. Mas essa experimentação, que por muitos podia ser vista como mera libertinagem ou imoralidade deveria sempre ser executada com rigor científico, imparcialidade e permanente refinamento. Assim qualquer ato na vida passaria a ser uma ferramenta através da qual cada um poderia obter um profundo conhecimento de sua própria psiquê.
Esse sistema é representada no duplo enunciado da chamada Lei de Thelema:

"Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei". ("Do what thou wilt shall be the whole of the Law")
"Amor é a lei, amor sob vontade". ("Love is the Law, Love under will.")

Nesta injunção (chamada de "a mais libertária das leis e a mais restritiva das leis") a pessoa é chamada a descobrir sua verdadeira natureza (o "tu" do primeiro enunciado) e, através desse conhecimento, submeter-se por completo à sua Verdadeira Vontade, deixando de lado todo e qualquer vício, capricho ou desejo que possa desviar seu caminho desse fim último.
O sistema thelêmico prescinde dos conceitos de "bem" e "mal" absolutos uma vez que lida com a individuação plena do ser humano, o que transforma todo ato em algo relativo. Por outro lado, prega também a necessidade de uma disciplina absoluta para que os caprichos não sejam confundidos com a Vontade, o que levaria ao afastamento da mesma, e de uma completa responsabilidade sobre sua própria vida, pois não há deuses externos a quem pedir auxílio ou demônios fora de cada um que possam servir de bodes-expiatorios.
Postei somente um texto por que ele é muito utilizado como influencia, ou referência à diversos escritores de hoje, principalmente os de metafisíca. Quem tiver curiosidade pode ler.