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Bem hoje falarei de um filme, que recomendo, porém com fortes ressalvas. Diferente dos ultimos que postei esse não é nenhuma superprodução, é um filme simples, mas extremamente chocante, do tipo que chega a lhe fazer se sentir mal, porém o filme em si é bom e chega a lhe fazer pensar até que ponto chega a índole humana, até que baixo podemos chegar, ao ato de extrema crueldade, que pode ser feita inclusive por crianças, o ser humano é capaz de chegar a pontos extremos tanto para o bem como para o mal, mas o mal as vezes chega a ser tão incrivelmente insano que o faz pensar até que ponto existe algo sobre nós. Nem crianças, que por intermedio geral se constituem de almas puras são corrompidas e cruéis. O filme se chama "Um crime americanao" e o que choca e ser baseado em um crime verdadeiro ocorrido nos E.U.A nos anos 60. O filme com a atriz Ellen Page, brilhante como em seus ultimos filmes(Meninamá.com, e Juno) diria até que ela deve ter sido a maior descoberta do cinema americano dos ultimos tempos, apesar de ela ser canadense, outras atrizes geniais na minha opnião que chegam perto dela são a britanica Keira Knightley, e a também canadense Anna Paquin(essa ganhou um Oscar ainda criança pelo genial filme "O Piano"[aliás revendo ela recebendo o Oscar é muito divertido, ela rindo sem ter o que dizer e indo embora deixando o Gene Hackman sozinho, porém ela está ótima no filme mesmo com seus modestos 11 anos{ segunda atriz mais jovem a receber o premio, a 1ª foi a atriz Tatum O'Neal que ganhou com 10 anos}]) bem resumindo acho que essas seriam as maiores revelações pelo menos para mim. Enfim voltando a Ellen Page, diferente das outras a Ellen não parece ter a idade que possui ela tem 21, mas aparenta bem menos(Keira Knightley tem 23 e Anna Paquin tem 26, já tem uma aparencia mais adulta) bem Ellen está genial no filme que por si só, se sustenta por sua incrivel atuação. Bem a historia que se baseia em dados obtidos em um julgamento ocorrido lá nos E.U.A conta a vida de duas irmãs Sylvia (Ellen Page) e Jennie Fae Likens, filhas de artistas circenses que tem de viajar pelo país e acabam deixando as filhas com uma mulher solteira chamada Gertrude Baniszewski, que tem outros sete filhos que vivem em Indianápolis, para poderem ir com o circo. Mas devido aos problemas de financeiros e a mente instável de Gertrude acaba acontecendo o crime mais vil cometido à uma só vitima na história americana. O filme mostra por diversas vezes as torturas que a vitima sofreu, e mostra o julgamento também, porém as cenas de maior impacto não são em si só violentas do tipo visto em filmes de terror, com sangue para todo lado e etc, e sim como disse no inicio a que ponto pode chegar a crueldade humana. Não é um filme facil de se ver, nem bonito, porém é um filme não diria que nessessario, mas ele abre nossos olhos, ele nos informa que o ser humano nunca foi bom, ele diz o que vemos no jornal e esquecemos, ele nos aplica uma dose de que se continuarmos assim, não o seremos por muito mais, ele literalmente abre nossos olhos. O crime ocorreu em 1965, mas poderia ter sido hoje, com alguém que conhecemos, daí você esperto diria "mas hoje ninguém deixaria os filhos com alguém que não conhece" e no que eu respondo " muitos deixam ainda hoje, os mais humildes, que tem em sua vida inteira sendo a base de um país" no que vocês replicariam "mas graças a Deus, não somos eles" e eu digo somente "isso lá é motivo para fechar os olhos? E se nossos filhos, amigos,(as) parentes, forem sequestrados e sofrerem o mesmo, daria para fazer isso somente mudando certos pontos do filme, ao invés de ser o que é, ser um sequestro, pense bem em que ponto chegamos como seres humanos, e principalmente como mudar, porque se não mudarmos como um todo, nunca o faremos" Enfim se conseguir ver a verdade nua e crua, veja o filme por que ele é muito bom nesse fato, se quiser esquecer ou fechar os olhos ao menos por agora não veja, aos bravos e fortes que veêm a verdade do filme, notem a fala final da personagem, ela me deixou pensando por um instante, veremos se fará o mesmo com vocês.
Paz