segunda-feira, 28 de julho de 2008

Oito sentidos

Hoje eu como que por acaso vi um filme muito bom e me deu algo raro logo após ver um filme, ler o livro o qual o originou.(antes somente com Nárnia), bem o filme se chama Nome Próprio com Leandra Leal(maravilhosa no filme, alias como sempre, nesse ela esta insuperavel) direção excepessional de Murilo Salles, bem o filme se baseia no livro Máquina de Pinball (e outros textos)ed Conrad, da escritora gaúcha Clarah Averbuck.
Bem minha impressão do filme foi a seguinte, se passa sobre buscas, busca por um homem escrito em varios sem palavras, (um homem por paixão trocado por varios em busca do ideal)(veja o filme e entendera melhor) uma busca por um sentido, achado em palavras, palavras que são usadas como meio expurgatorio, como fuga, como meio de sobrevivencia em um mundo mudo, onde se veem muitos atos, porém poucas palavras. Um mundo que lhe agride diversas vezes, e voce as vezes se ve impossibilitado de reagir, no caso dela (personagem principal) achou refugio nas palavras, nas linhas da mente dela, uma busca maior para saber quem ela era, o que esses textos significam realmente, o que a vida significa(afinal alguém sabe). Por fim acho que gostei do filme por me ver na personagem algumas vezes, a escrita como forma de fuga foi como começou minha carreira literaria desde de o principio (antes queria fazer publicidade) meu amor pela literatura foi uma fuga, e até hoje as vezes, nas noites, madrugadas, continua sendo. Como ela tenho minhas proprias buscas, e a literatura como valvula de escape, porém se voce ver o filme notará que não cheguei ao mesmo ponto, achei um porto seguro antes disso, bem esse porto seguro se baseia simplesmente numa visão do mundo que tive quando ele girou ao avesso, sem isso não poderia dizer onde estaria agora, nem se estaria melhor ou pior. Só que o que aconteceu,aconteceu e não há mais fuga. Se eu continuar em frente devo dar em algum lugar, daí escrevo se é um lugar a que valha a pena chegar. Porém a busca continua e as fugas também, mas acho melhor fugir para as palavras, de vez em quando, assim somente meus textos sabem a realidade de serem escritos é uma fuga e sempre será mas pelo menos ela te dá mais em troca do que as outros tipos de fugas. Mas nada muda o fato de agora eu querer ler o livro. O que é raro ja que saí do cinema as menos de duas horas. Mais raro ainda é um filme nacional me marcar tanto. Me enquadrei tanto assim? Nem eu sei.
Bem vejam o filme. Nome Próprio e achem suas buscas em palavras, por que muitas vezes elas são mais belas do que atos.

2 comentários:

Mimirabolante disse...

Bernardo,vi o filme....gostei muito....Gostei da sua análise tbm......Se puder me empresta o livro....rsrsrsrs

Natália Maia disse...

Oii Bernardo, depois do que li vou no cinema ver o filme. beijos